Câncer de colo de útero: entendendo a doença, assim como suas causas, sintomas e como prevenir
O câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela persistente infecção com alguns tipos malignos de HPV (papilomavírus humano) que evoluem para esse tipo de tumor. Possíveis alterações podem ser descobertas pelo exame preventivo anual, popularmente conhecido como Papanicolau.
Ainda que as informações sobre esse tipo de câncer não sejam tão abrangentes como em comparação a outros, a verdade é que ele é o terceiro que mais acomete as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama e o de colorretal.
Pensando nisso, separamos neste artigo informações valiosas sobre esse tipo de câncer: suas causas, sintomas e métodos de prevenção. Vamos conferir?
Causas do câncer de colo de útero
Como já mencionamos anteriormente, o câncer de colo de útero é causado pela infecção que persiste de um HPV do tipo oncogênico, ou seja, maligno. Outros fatores de risco que também podem contribuir para esse tipo de infecção são: ter múltiplos parceiros, fumo, início precoce na atividade sexual e histórico de verrugas na região íntima.
As infecções por HPV, no entanto, são mais frequentes – e é raro se infectar com um tipo que evolua para um câncer de colo de útero. E é aí que entra a questão da prevenção.
Como se prevenir do câncer de colo de útero?
Para se prevenir desse tipo de câncer a mulher deve realizar o exame preventivo, também conhecido como Papanicolau. É com ele que a infecção é identificada cedo e, consequentemente, as chances de cura são mais altas. Ele pode ser realizado tanto no sistema privado como também no público de saúde.
A recomendação do Ministério da Saúde é que ele seja feito a cada 3 anos após dois resultados normais em anos consecutivos; por mulheres de 25 a 65 anos que já tenham tido atividades sexuais em qualquer momento da vida.
Vacinar os jovens contra o HPV na adolescência e usar camisinha também são fundamentais para prevenção desse tipo de câncer.
E os sintomas? Quais são?
Corrimento vaginal em tons amarelos e com cheiro desagradável, dor na região mais baixa do ventre e sangramentos irregulares e/ou após a atividade sexual são os principais sintomas. No entanto, vale destacar que eles podem indicar não só essa doença como muitas outras infecções vaginais, motivo pelo qual a visita ao ginecologista deve ser anual. Dores pélvicas fortes, alterações no hábito intestinal e anemia também são sinais que podem indicar um estágio mais avançado da doença.
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